quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Mark Knopfler - Single 2015 - Beryl - Voltando as origens? [Atualizado]

Agora é que danosse...


[A strato volta a falar]
Estava sentido falta de uma música com bastante 'guitarrada' do Sr. Knopfler. Apoi num foi que o homi me manda um single do próximo álbum cheio de guitarras. E ainda com aquele som de strato que marcou sua sonoridade original.

Claro que o 'bom velhinho' está mais comportado, mas parece que essa música saiu diretamente do álbum Communiqué. Se tivesse uma bateria mais seca essa música caberia no repertório dos Straits com certeza.


Quem venha 'Beryl' e mais 'guitarradas straits' no álbum 'Tracker' que está por vir.


[Mark Knopfler - Beryl - Novo álbum em 2015 - Tracker]



Abraço!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Herbert Vianna - Guitarra Ligeira

Ouviram do Ypiranga...


Vamos falar um pouco das nossas margens plácidas. Hoje vou bradar um pouco sobre o Retumbante Herbert Vianna, talvez, talvez não, com certeza o meu guitarrista brasileiro favorito.


Favorito...?


[Herbert 'Heroi' Vianna]
Sim, favorito! Apesar de eu ter uma imensa admiração pelo Sérgio Dias, foi o Herbert que me fez prestar atenção em guitarra nacional a primeira vez. Sendo assim, pela razão emocional, o sol da liberdade brilha nas notas ligeiras do Paraibano Herbert Vianna.




Tá bom, então senta a pua...



Quem, quando moloque, nunca ouviu 'Lanterna dos Afogados inteirinha pra no final ouvir aquele solo? Quem nunca quebrou a cabeça pra tirar o solo de 'Alagados' ou entender, pra quem só sabia maior e menor, de onde ele tirava aquele fraseado de 'Caleidoscópio'...


Pra quem não sabe, Herbert era um estudante frenético de guitarra. Admirador de Jeff Beck (Um de seus discos favoritos é o Wired), Paul Kosoff e logicamente Andy Summers. Herbert uniu todos esses elementos e junto com seus amiguinhos de escola Bi e Barone (esse veio depois, eu sei) fundou uma banda pouco conhecida com o nome horrendo chamado 'Os Paralamas do Sucesso'.

Totalmente inspirada na sonoridade Jazz/Ska/Reggae/Rock do 'The Police', 'Os Paralamas' lançaram seu primeiro LP em 1983 chamado 'Cinema Mudo'.


[Instrumental logo de Cara]
Herbert sempre foi um cara de arriscar, e pra mostrar um pouco disso, ele lança logo no disco de estreia um instrumental bacana intitulada de 'Shopstake'. Logo aí já se via a habilidade de timbrar e criar texturas harmoniosas de Herbert. Lógico que com a 'máquina' João Barone e o super baixo de Bi Ribeiro, a coisa toda ganhava corpo.


O Disco foi um sucesso nacional e a banda já era conhecida como 'A Banda dos Melhores Músicos', visto que o entrosamento e musicalidade da banda estavam num patamar mais elevado do que as outras bandas nacionais. Nesse embalo, Herbert já era considerado um dos grandes guitarristas do Rock Nacional.


[O firmamento]
E pra conquistar com braço forte o firmamento na cena frenética Rock Nacional nos anos 80, A banda crava a estaca e lança o disco 'Passo do Lui'. Nesse disco está o maior sucesso comercial da banda. 'Meu Erro' é antecedida pela incrível e baterística 'Óculos' e acompanhada pelas não menos famosas 'Romance Ideal' e 'SKA'.

Pronto, Herbert e suas stratos já garantiam ali sua aposentadoria.


Agora chegou no ponto....


Também acho! Já contei demais sobre a história da banda e agora vamos falar de guitarra.

Acho que todo mundo sabe que Herbert deve ter umas 100 guitarras. Mas nessa época aí, entre 1983 e 1985 ele tinha somente 10. Sua primeira guitarra boa foi uma Gibson-L6, mas durante essa época ele usava apenas 3 ou 4 guitarras no show, sendo que a Fender Strato era a bola da vez.

[Herbert Vianna e sua Fender The Strat]
Na época a Fender não acertava a mão nas guitarras e tentava inovar com alguma série cavernosa mas que na época era um "espetáculo". Pois então, Herbert possuia 2 Fenders Stratocasters 'The Strat'. Que eram stratos com 3 singles, ponte Dan Smith e Matching Headstock. Uma vermelha e a outra azul.

[O Paralama e sua Ibanez RoadStar?]
As outras favoritas de Herbert eram 2 Ibanez que acredito ser modelos RoadStar. Que por sinal são guitarras muito boas! Mesmo com aquele visual '80's pré Srhed', as danadas falavam muito e tinham uma série de "recursos" como 'Inversão de fase', 'serie-paralelo', ponte 'Floyd Rose' ou 'Khaller'...

Herbert achava que o funcionamento dessas guitarras eram muito complicadas e as usavam pouco em shows.


Tudo era coisa muito simples pra época. Nada de racks gigantescos ou parafernálias quilométricas. A guitarra era plugada em, de acordo com o próprio, um compressor DBX, Um Digial Delay Roland e uma pedaleira Ibanez HD1500. Tudo isso ligado num cabeçote Mesa Boogie com caixas de 4x12 Marshall.

[E foi no... Róquenriiio]
Um dos marcos guitarrísticos de Herbert Vianna foi, sem sombra de dúvida, o show do Rock in Rio 85. Lá ocorreu tudo o que eu resumi até agora, isto é, Reggae/Rock, Fenders, Ibanez, Pedaleiras, muito chorus e solos ligeiros. Reparem no solo "doidêra" de Herbert em 'Patrulha Noturna'.



OK! Depois daí, a coisa toda vai de vento em popa. E o "engraçado" é que quanto melhor Herbert toca, menos guitarra ele põe nas músicas. A harmonia está em primeiro lugar, sempre. Suas músicas sempre tem um toque brasileiro. Acordes de "Bossa Nova", muito arranjo de metais e pianos e por algumas vezes timbres de guitarra duvidosos. Herbert e sua trupe sempre defenderam a inovação em suas músicas. Mesmo durante sua fase Reggae/Dub, sempre tem pelo menos uma grande música por álbum, e nessa grande música, sempre tem um trimbraço de guitarra. 



Não vai falar dos sucessos do Paralamas não...?


Não! Todo mundo conhece todos os sucessos dos Paralamas. E o foco aqui é outro.



[Paulada Paraense - Bundalelê] Enfim, o fraseado "doidêra" foi ficando pra trás e algumas coisas vão entrando em seu lugar. A coisa toda do Rock vai ficando pra trás. Aliás, esse negócio de 'Rock Verdadeiro' nunca vai pegar mesmo no Brasil. Nosso povo heroico possui sangue latino e sente a necessidade de 'mexer o esqueleto'. E nessa onda carnavalesca surgem músicas como 'Carro Velho', 'Outra Beleza', 'Seja Você', 'Jubiabá' e na Instrumental Porrada Paraense 'Bundalelê'.

Essa coisa de brasilidade vem mais a tona nas nordestinas 'O Rio Severino', 'Vai Valer', 'Se Você Me Quer' e nas 'bossalidades'  'Nebulosa do Amor', 'Quase um Segundo'...



Nota reflexiva importante da semana:

Rapaz, se toda banda de carnaval fosse nesse nível, isto é, sem falar do rabo de ninguém e/ou que tenham letras monossilábicas, quem mais ia pular ta aqui!



O cara tinha tanta moral, que durante anos, Herbert foi endossado da Gibson. Isso mesmo, pela Gibson. Me lembro de ir a um show do Skol Rock em 1997 e o Herbert usou umas 4 Gibsons no palco. E fora isso, o 'homi' estava fritando tudo.



[Lanterna dos Afogados - Vâmo Batê Lata] Antes dessa fase Gibson, Herbert teve uma leve amizade com Brian May, este que, durante as gravações do disco Severino (1994) presenteou Herbert com uma de suas novíssimas 'Guild Brian May'. Que eram réplicas de sua famosa Red Special. Essa foi a guitarra usada no disco 'Vâmo Batê Lata' de 1995. E o momento mais foda desse show, mesmo com a baixa qualidade de gravação, foi o inesquecível solo, o mais conhecido de Herbert Vianna, Lanterna dos Afogados.



Bom demais, não? E o melhor disso é a prova do famoso 'menos é mais'. Como eu disse, quanto melhor ele toca, menos guitarra tem nas músicas. E ao vivo, quando o bicho ta pegando, aí é que aparecem as guitarras até então fenomenais de Herbert Vianna.


O tempo passa e como todo artista, Herbert viveu seus momentos de altos e baixos. Bom, baixos dependendo do ponto de vista. Acho que quem lança umas 30 músicas por ano não pode ficar 'de baixa'. Ele faz música pra quem leva música a sério, sem preconceitos, e isso inclui, claro, Ivete Sangalo e Banda Calypso (Depois vou defender o Chimbinha).


Hoje, Herbert não é mais o Herbert guitarrista de antigamente. Claro que ele continua com ótimo fraseado, só o gosto pela complexidade da guitarra se perdeu. Não sei se o acidente que sofreu afetou sua tocabilidade (acredito que não afetou em nada). Acho só que o olhar sobre a vida mudou e certas coisas não fazem mais sentido.


Me lembro de um momento emocionante que vivi, que foi no show da volta dos Paralamas após o acidente de Herbert. Todo mundo estava esperando ele tocar 'Lanterna', quando chegou a hora, todo mundo fez aquele silêncio pra ouvir o solo. Pois chegou a hora do solo e ele.... cagou tudo! Todo mundo ficou pensando: "- Caralho, esse cara já era". Mas parece que ele fez de propósito, ele fez aquele sinal pra banda voltar pro solo e ele arrebentou! Nota por nota... Perfeito!
Então, todos pensamos: -"Caralho... Ele voltou" e fomos a loucura. Todo mundo berrava e gritava - "Heeeeeeerbert, Heeeeeerbert"



E tem mais...?



[Nesse bend ainda bate um coração]
Tem mais não! Claro que, pra mim, Herbert Vianna renderia uns 5 ou 6 posts. Mas hoje quis falar pouco.

Várias coisas aprendi ouvindo Herbert/Paralamas, mas as mais importantes, sem dúvida são: Ninguém faz nada sozinho, que uma bela harmonia vale mais que 10 solos, música não tem fronteira, não precisa ter uma voz maravilhosa pra expressar suas canções e quem persiste vence.


Vida longa ao meu 'Heroi Nacional'.




Pátria amada, Brasil!



Pã...pã... Pããããããããã


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Jeff Beck, o 'Ame-o ou Deixe-o' - Parte 4

Bem amigos da Rede Bobo...


[É treta....]
Vocês curtiram aí, no show do intervalo, todos os timbres polêmicos, notas bonitas e podres que o tira-teima insistiu em mostrar.
Pois então vamos direto para o 4ºtempo de, Deus sabe quantos, episódios sobre um dos grandes gênios das 6 cordas, o Fabuloso (não, não é Luís Fabiano), o grande Jeffinho.


Então, senta a pua aí, danado....


E então, depois de arrancar o status de 'God' do Sir. Eric Patrick Clapp, o 'Pequeno Jeff', que já era grande, já figurava como "o guitarrista". E não era pra menos, isso porque o discááááço 'Blow by Blow' alavancou tudo que se tocava em termos de Jazz-Rock pra outro patamar. E olha que até hoje ele diz que não sabe quase nada de teoria musical.


Mitiiiirooooso...


Eu mesmo costumo citar que a importância de Jeff Beck pra guitarra é, pra mim, tão grande quanto a de Hendrix. Ta certo que o negão era infernal, mas Beck tem muitas coisas que são modelos de modernidade até hoje, e olha que eu estou falando do que ele fazia nos anos 70.


[Não tocam nada esses aí...]
Durante a turnê do 'Blow by Blow', uma das bandinhas que abriam o show de Mr. Beck era uma tal de 'Mahavishnu Orchestra'. Essa bandinha tinha um guitarrista bem fraquinho chamado John Mclaughlin

A Mahavishnu Orchestra, lógico que todo mundo sabe, era basicamente uma banda de nerds musicais que dificilmente conseguiam namoradas e por causa disso só tocavam 'tronchura'.

Hehehe... Nessa brincadeira, durante a turnê do BbB (ficou bonita essa abreviação), 'El Becko' dava suas canjinhas nos shows da Mahavishnu. E não é que o danadinho acertava tudo! Acertava os temas, os compassos compostos e improvisava feito um capeta nas músicas alegres e felizes de Mclaughlin e Cia.


[Canja cheia de nota podre..]
Impressionado com a capacidade de tocar tudo em alto nível, um repórter daquelas revistas tipo 'Rolling Stone', 'Roadie n' Crew', 'The Psycho Magazine', 'UFO' perguntou pro John Mclaughlin se ele achava que Beck, um leigo em teoria musical, deveria se entregar aos estudos e virar um nerd. Mclaughlin respondeu algo mais ou menos assim: "- Pra quê, intuitivamente ele sabe mais do que qualquer um aqui, eu queria ser como ele (no bom sentido), isto é, saber de tudo por instinto".

Queria ser tanto como ele que, durante a fase do 'Bitches Brew', John deixou-se levar pelo desafio de Miles Davis, que era: Esqueça tudo e aprenda tudo de novo comigo. Mas isso é outra história que eu vou contar quando o Brasil jogar com a Argentina nas quartas de final da copa de 2018.


Peraí, é um  post sobre John Mcluaghlin...?


Não, mas ele tem um papel bacana na vida de 'El Becko'.


[Sexto Beatl...Ué, cadê o Billy Preston]
Enfim, depois de lançar um puta disco, agraciar definitivamente a fama e o dinheiro, fazer uma turnê cheia de altos e altos, 'El Becko' envia aquele Telex pra o 'Sexto Beatle' convidando-o para a pré-produção do seu mais novo disco.

Conversa vai, conversa vem e Sir. George Martin, ele mesmo, o 'Sexto Beatle', diante da maturidade de Jeff, sugere que ele mesmo toque em frente a produção do disco. Mas Beck, medroso que é (e é mesmo), começa a chorar e insiste pra que ele divida a produção.



Músicas escolhidas, repertório montado, músicos selecionados, instrumentos afinados... Gravando!


Lógico que após o mágico disco anterior, todos esperavam que Beck viesse com algo no mesmo nível ou melhor para o sucessor de sucessos que estaria por vir. Talvez por isso a insistência para ter George Martin para dividir a produção.

E Jeffinho não deixou barato. Esse disco tem uma performance tão espetacular que até carta de reconhecimento o 'homi' recebeu!


Então da-lhe....


[Wired - 1976]
Lançado em 1976, Wired, arrebatou corações com timbres matadores, grunhidos, alavancadas e interpretações de fazer muito neguinho encostar a guitarra para sempre.



Acompanhado dos 'Mahavshnianos' Jan Hammer e Narada Michael Walden e dos mortais Max Middleton e Wilbur Basscomb (nem preciso dizer que esse cara é baixista), o disco vem recheado de pedradas funkeadas e temas totalmente 'jam session'.


Setlist:
1- Led Boots
2- Come Dancing
3- Goodbye Pork Pie Hat
4- Head for Backstage Pass
5- Blue Wind
6- Sophie
7- Play With Me
8- Love Is Green


A coisa toda já começa com a pedrada definitiva. 'Led Boots' já começa com um riffáço e só pra constar, Led Boots tem um dos solos favoritos do discípulo de Beck, o jovem Scott Henderson.

Se eu não me engano, 'Blue Wind' foi a música responsável por Andy Timmons começar a tocar.

'Play With Me' e 'Come Dancing' estão naquela vibe de Jam Session, mas mesmo assim, não deixam de ser muito bacanas. Inclusive rola um baita improviso de 'El Becko' com um oitavador que é o 'quebra gelo' ideal que a gente espera.


Agora vem a história da carta...


[Goodbye Pork Pie Hat]
Em alguma de suas introspecções, 'Jefferson Baseado', se viu tocando um Standard de Jazz, mas não poderia ser de guitarras Jazz-Box, tinha que ser de Stratocaster.
Pois foi o que aconteceu, e Sir. George Martin recomendou que Jeff tocasse 'Goodbye Pork Pie Hat' de Charles Mingus
Porém, a intrincada sequencia de acordes que Mingus gravou era muito pra cabecinha de Jeff, então, Jan Hammer transforma a progressão complicada de Mingus em um blues, ficando fácil pra Beck pintar, bordar, chupar cana e assobiar... e tudo ao mesmo tempo!


Nessa música... música não! Nessa obra prima, Jeff usa uma Strato Branca que foi dada por John Mclaughlin, conectada num Ring Modulator pra dar aquele toque de OctaFuzz e um Echo pra dar uma enfeitada. Tudo isso plugado num Fender Tweed de 15w. Só!


[Mingus]
Lógico que ele usa tudo ao seu tempo, e, acompanhado pelo Fender Rhodes de Hammer e a levada quase Heavy Metal de Narada o show acontece. A coisa toda ficou tão bonita que o Aforista Charles Mingus, de tão emocionado que ficou, escreveu uma carta de próprio punho agradecendo Beck pela interpretação, que ele considera a versão definitiva.

Em resumo: -Essa música agora é sua!




Beleza, só tem poesia... Mas e Guitarra?


É pra já!

[LP Chocolate Brown]
Pra quem não sabe, a famigerada 'Les Paul Oxblood Chocolate Brown' vastamente usada durante a turnê do Blow by Blow iria pro departamento médico e nunca mais voltara. Isso porque algum roadie derrubaria a guitarra e seu braço partiria ao meio. Sendo assim, nada de Les Pauls para Jeff até mais ou menos o ano de 2007. 
Mas isso só acontece durante a turnê do Wired em 1977. Ufa!

Durante as gravações e turnês, Jeff levara sua Tele-Gib, Um punhado de Stratos, Telecasters, Uma Les Paul reserva e uma Stratocaster de um construtor já citado anteriormente nesse blog: Tom Anderson, que na época trabalhava para a Schecter Guitar Research.



Schecter também?


Também! Isso porque as Fender/Gibson começavam da dar suas bolas foras. Nego hoje pode ter uma Gibson de 1978 e achar que é "A Guitarra", quando na verdade ele pode ter um verdadeiro "Lixo Caro".



Ah, mas esses caras tinham suas LP59 e suas Stratos 54...

[Schecter/Fender Jeff Beck Stratocaster]
Sim, mas naquela época isso não era vintage, era só antigo. E a turma estava em busca de novidades, então, instrumentos "clássicos" não estavam com nada.

A única coisa não Schecter que essa guitara tinha era o braço Fender. Se bem que a strato branca que o Mark Knopfler usou entre 1986 e 1992 é uma Schecter com o logo Fender, então vai que...


Durante a 'Wired Tour', Jeff levava consigo seus inseparáveis Marshalls Plexi com 2 gabinetes com 4x12 ou 4x10. Nada de amplificador Fender, o negócio era porrada mesmo.
De pedais, ele levava seus fuzzes, ring modulators, flangers, wahs... Tudo isso pra fazer sua Schecter Strato, Telegib e sua, então com os dias contados, Gibson Les Paul Chocolate Brown.

[Wired Tour - Live]
A 'Wired Tour' não foi propriamente uma turnê, isso porque não haviam tantas datas agendadas (vai entender). Então Jeff Beck se junta ao 'Guitarrista de Teclas' Jan Hammer e sua banda para um punhado de shows.

Jeff, então, de convidado passa a ser a atração dos shows de Jan Hammer. Este então, sem o menor ciúme, segura o 'Astro Beck' para uma longa turnê mundial, que incluiria o Japão e outros países em que o povo gosta de Shred.


O resultado dessa 'melódia' foi que a tuba tocou assim:

[Jan Hammer? e a Banda das Estrelas....]
A brincadeira foi tão séria que a turnê de 'Jan Hammer e a Banda das Estrelas' virou 'Jeff Beck and Jan Hammer Group'

O bicho pegou pesado que até saiu um disco ao vivo dessa turnê. Esse aí não é o oficial, mas é melhor.

Tá todo mundo com a macaca nesse show!






É pau pra dar em doido....!


Tão doido que, já que Jeff era o cara e Jan era o outro, porque não juntar esses dois com o 'Bass Pop Hero' Stanley Clarke?

O que era pra ficar melhor ficou... Como gemia aquele pagode dos anos 90 "...Amor se melhorar estraga..."


Estragou tanto que ficou podre!



Mas isso é pra próxima 'prolixada' parte do guitarrista dos guitarristas. Lá vamos "abreviar" a fase 'Jackson Rosa' e do 'Luxo ao Lixo', isto é, os anos 80 de Jeffinho e suas aventuras.



[Olha o He-Man aí...]

Até a próxima pessoal! 




...Nha-Nha-Nha-Nha-Nha-Nha-Nha....



Abraço,
Arthur