terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Desejos para um novo ano

Povo Bacana,


A quase um ano atrás, dia 20 de Janeiro de 2014, iniciei esse blog com o intuito de escrever um monte de bobagem com a esperança de que pelo menos uns 3 ou 4 amigos lessem as atrocidades que escrevi.


De lá pra cá escrevi tudo o que sei sobre o Mark Knopfler, falei do Michael Landau, do B.B. King, das minhas guitarras GRS, do Reginaldo Rossi, ainda estou devendo o fim da história do Jeff Beck, etc e etc...


Então, desembucha....


Estava pensando em que minha G.A.S irá atacar em 2015, e tentei organizar possíveis aquisições/vendas/rolos...

Logicamente, todo guitarrista que usa drive no mundo só pensa em guitarras, amplificadores, pedais, cordas, timbre, mais guitarras, placas de som...

Eu não sou diferente tenho certeza que você também não. rsrsrsrs.



La vem asneira.....


Coloquei uma meta possível pra 2015.

- Uma Stratocaster (incrível, mas eu não tenho)
- Fazer rolo na minha 335 por uma Les Paul
- Um Line6 DL4
- Tô querendo muito um EHX-B9
- Quero fazer rolo no meu Amp
- Comprar mais um FuzzFace
- Quem sabe mais uma GRS
- Um Wah Descente


É muita coisa.... Mas pra guitarrista isso não é nada!


Se alguém quiser escrever os desejos de 2015, fiquem à vontade!


[Alguém já leu essa bosta?]
Me lembrei do livro/filme 'The Secret'... Isso mesmo, aquela porcaria que manda você mentalizar o que você deseja pra depois alguém se ferrar e você "herdar" tudo desse que se ferrou.

Não vou desejar que ninguém pare de tocar pra eu comprar material a preço de banana. Então, fiquem tranquilos, não vou colar fotos de instrumentos na parede do meu quarto e ficar pensando: 'É meu!'.


Pelo contrário, quero que todo mundo compre bastante equipamento, quero ver todo mundo fazendo uns rolos legais, deixando o Oscar e o Paulo do Louco por Guitarra atiçar no nosso G.A.S, quero ver todo mundo tocando bastante e que continuem lendo esse monte de bobagem que escrevo.


La vem mais bobagem em 3... 2... 1...


Nada disso! O que quero mesmo é desejar um ótimo 2015 pra todos.







Abraço apertado!

domingo, 21 de dezembro de 2014

Reginaldo Rossi - Um ano e um dia sem o Rei - Meu Tributo

Gente bonita...


Quanto tempo, não?


Hoje, Domingo, 21 de Dezembro de 2014, a exatos 1 ano e 1 dia, se despediu de nós o Rei Reginaldo Rossi.

Me lembro como se fosse hoje, e olha que faz tempo, eu devia ter uns 13 anos e um amigo de colégio disse que adorava um tal de Reginaldo Rossi.

Eu nem sabia o que era música, muito menos sonhava em tocar guitarra e nem que um dia poderia virar músico profissional. Mas aquilo ficou na minha cabeça e numa dessas festinhas no prédio de Fulano, esse meu amigo levou o 'danado' do CD do Reginaldo Rossi.

[O Rei]
Me lembro que todo mundo só gostava de Forró e músicas da Rádio Jovem Pan. Então nem pensar desse CD entrar naquele som AIWA com o estojo de 5 CDs...

Pois bem, nunca mais falei nem ouvi o 'Tal Reginaldo'. Nem queria saber! Afinal, nem sabia o que era música mesmo.

Poucos anos se passaram e mais uma vez me deparei com o Rossi. Pois não é que as músicas eram boas. Boas não, eram ótimas! E eram tão ótimas que pedi de presente de aniversário pra minha tia o CD 'Reginaldo Rossi - Meus Momentos'


Quando ganhei o CD fiquei extasiado, pois ali, naquele CD estavam as melhores músicas românticas que eu já escutara. Bom, para um guri que nem sabia o que era música, aquelas músicas eram, como diria meu amigo Reginaldo Treloso, o ápice!

Nessa época, eu já tinha uns 15 ou 16 anos, e a vida real se apresentava diante dos meus olhos. O recente gosto pelo álcool e aquela vontade de fumar nas festas de sexta a noite aumentavam a medida que o Reginaldo, que pra mim já era Rei, cantava.

[beijinho na mão]
As palavras entoadas nas canções, ora eram devaneios de uma cachaça mal tomada, ora eram verdadeiros poemas. Me lembro que quando escutava 'Em Plena Lua de Mel', 'Sai de Mim', 'A Raposa e as Uvas'... o sorriso brotava em mim e nos meu amigos de 'jovem cachaça' Tio Chico e meu xará, Arthur Victor. Definitivamente essas eram as músicas que marcaram nossa amizade.


A música se apresentou na minha vida e assim como acontece na vida, minhas debutantes amizades alcoólicas foram esquecidas, outras lembradas e novas brotaram. Desde então, o mundo dos acordes, solos de guitarra e grooves de baixo (Sim, fui baixista profissional durante 10 anos!) tomaram conta da minha cabeça, pois nessa época, eu já sabia o que era música.


A vida foi passando, os acordes se complicando, os modos se alterando, mas toda vez que sem querer eu passava do lado de um carrinho de som que tocava Reginaldo Rossi, o mesmo sorriso brotava no meu rosto. Era um sorriso meio envergonhado, pois eu já sabia a algum tempo o que era música.

A certeza de que o Rei, como a personalidade inteligentíssima que sempre foi, sempre fez parte da minha vida. Quando minha linda esposa chega pra mim e diz: -Ai amor... eu sempre respondo de imediato: - Você diz isso com jeitinho...

Recentemente, achei aquele CD novamente, e a medida que ele tocava, todo o sentimento de inocência, descobrimento e alegria se mostravam como a anos atrás.

Hoje, mais maduro e feliz, recoloquei os sucessos do Rei de volta na minha vitrola.

Nessa semana, senti uma necessidade tremenda de, toda vez que pegar no violão, tocar uma canção do Rei. Acho que toquei todas as que eu sabia. Então, sexta-feira, dia 19 de Dezembro, fui pesquisar quando foi que o Rei nos deixou e pasmem, era amanhã!!!

Como sou atrasado pra tudo, Hoje, Domingo dia 21, acordei as 8 da manha decidido a prestar um tributo ao Rei. Apesar de nunca o ter conhecido em pessoa, tenho certeza de que ele se comunicou comigo. Troquei as cordas da minha Telecaster GRS, montei um timbre bonito e montei uma sequencia de acordes no Fruty Loops que lembravam um grande sucesso do Rei.


Então, à minha maneira, presto aqui meu tributo a o maior cantor romântico do Brasil.
Pois, afinal, descobri que não sei nada de música!


Obrigado, Rei!